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Saudali na ‘Queima do Alho’ em Barretos

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1 de setembro de 2017 | Cultural | Comercial

Entre os dias 16 e 26 de agosto, aconteceu a 62ª Festa de Peão de Barretos, no estado de São Paulo. Com vasta programação, desde rodeios a shows sertanejos, o encerramento ficou por conta da tradicional Queima do Alho, no sábado (26), do qual o Saudali foi patrocinador.

A ‘Queima do Alho’ é uma tradição culinária de preparar os alimentos, típica das comitivas de peões de boiadeiro do século passado. Em Barretos, a tradição é mantida e tornou-se uma das principais atrações do evento. Em um espaço preparado exclusivamente para a prática, as pessoas tem a oportunidade de conhecer a tradição e provar a comida preparada pelas comitivas. O cardápio é composto por arroz carreteiro, feijão gordo, paçoca de carne e churrasco, que são preparados em um fogão improvisado, bem próximo ao chão.

No último dia da Festa de Peão, é realizado um concurso entre as comitivas. Na disputa, vence a comitiva que prepara a refeição, à moda dos tropeiros, no menor espaço de tempo.  Em 2017, participaram da Queima do Alho 20 comitivas e a vencedora foi a comitiva da cidade de Icém (SP). De acordo com João Paulo Martins, organizador oficial da Queima do Alho, a atração é realizada desde a primeira Festa do Peão de Barretos e, contando todos os dias do evento, cerca de 8.000 pessoas puderam participar desta tradição. “Ficamos felizes em poder contar, mais um vez, com o Saudali” comentou o organizador.

Já em relação à participação do Saudali na Festa do Peão de Barretos, o supervisor de Marketing César Godói comemorou. “É um evento conhecido internacionalmente e ser convidado a participar de uma de suas atrações foi uma honra para a empresa”. Ele explica que, por meio da linha de produtos Pantaneira, marca que faz parte do portfólio do Saudali, “disponibilizamos aos participantes da competição os ingredientes que são a base da culinária tropeira”.

 

Sobre a Queima do Alho

A disputa da Queima do Alho é definida em duas etapas. Na primeira, é avaliada a traia, ou seja, a montaria, os cargueiros, todos os adereços da comitiva e os compartimentos que são carregados no lombo do burro. A segunda etapa é de degustação da “comida de estrada”. O cardápio é composto por arroz carreteiro, feijão gordo, paçoca e carne na chapa.

As vestimentas e até o nome das comitivas são levados em conta para a participação no circuito. Segundo João Paulo, esta é uma forma de manter a tradição de muitas décadas. Antigamente, os boiadeiros e fazendeiros traziam suas boiadas até a região de Barretos, para o antigo frigorífico Ângulo, onde os animais eram abatidos. Na cidade também havia uma ferrovia, onde alguns animais eram embarcados e levados para abatedouros em outros estados. “Aqui tem história, essa estrada é um verdadeiro corredor boiadeiro”, afirmou o organizador do concurso.

Ele explica que, na espera para embarcar ou para abater a boiada, as comitivas cozinhavam a “comida de estradão”, cardápio da Queima do Alho. Um membro de uma das comitivas ia visitar a outra e acabava provando a comida. Nessa troca de experiências, os boiadeiros falavam: “Na minha comitiva a comida é boa, você precisa ver”, conta João Paulo. E foi assim que começaram as disputas.

Fonte: Assessoria de Comunicação Interna do Saudali

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